Em constante movimento

terraHORSCH: Essa é uma ampla responsabilidade! Há uma designação particular das tarefas?
Fabian Roth: Ano passado, em outubro, nós introduzimos uma nova estrutura e reorganizamos as tarefas de acordo com ela. Nós basicamente adotamos uma abordagem generalista, por exemplo, todos os funcionários têm que lidar com tarefas diárias. Todos os membros da equipe foram designados para um país, menos a Alemanha - que não possui uma designação específica. A razão é por que o mercado alemão é muito amplo e muitos dos pedidos são feitos pelo telefone. Os pedidos vindos do exterior geralmente vêm em grupos. Sendo assim, é mais fácil para ambos os lados lidar com questões relacionadas ao transporte e aos usos. Além dessas tarefas, nós também contamos com especialistas para certos tópicos, por exemplo, planejamento de peças de reposição. Isso nos permite trabalhar de maneira mais flexível no futuro.

terraHORSCH: Quando é alta temporada para a sua equipe?
Fabian Roth: Como nós lidamos com toda variedade dos setores como o preparo, semeadura e pulverização, sempre é alta temporada para nós. No entanto, há picos, por exemplo, no período dos pedidos de inverno, de novembro até março e entre agosto e outubro. Porém isso não diz respeito somente à nossa equipe, mas a todos os outros departamentos desde o de compras até o de logística.
Algumas entregas dos pedidos de inverno atrasaram um pouco. E, novamente, nós sentimos muito pelas inconveniências causadas. Porém nós também pudemos perceber: Os passos que a HORSCH está dando com a construção da Fábrica da Floreta e a ampliação correspondente da logística são justificáveis e necessários. Além disso, nós planejamos controlar melhor a utilização da capacidade - seja pela modificação dos pedidos de inverno, ou por meio de campanhas especiais. Mas eu não quero revelar muito a essa altura.

terraHORSCH: Quais são os maiores desafios no setor de peças de reposição?
Fabian Roth: Obviamente, a disponibilidade das peças e a rápida logística. Com uma variedade de produtos que aumenta constantemente, é um verdadeiro desafio ter sempre a peça solicitada no estoque. Além do nosso galpão principal aqui em Sitzenhof, nós possuímos galpões de armazenagem na França, Grã-Bretanha, Ucrânia, Rússia, China, EUA e Brasil. No entanto, ainda é primordial continuar a regular as disponibilidades, assim como rotas de transporte baratas e rápidas.

terraHORSCH: Você mencionou os processos manuais: Há ainda muitos deles, ou alguns já se tornaram digital?
Fabian Roth: Nos últimos meses, nós já traçamos o caminho junto com nossos gerentes de processo e o departamento de TI. Como é típico na HORSCH, nós fazemos tudo de maneira gradativa. Eu acho que o portal de serviços para fornecedores que nossos colegas do departamento de serviços introduziram ano passado, já foi um grande marco no caminho em direção à digitalização. No setor de partes extra, nós precisamos lidar com um número cada vez maior de pedidos. Eles ainda chegam parcialmente através de fax. Isso também se deve ao nosso sistema. Ele já não é um sistema atualizado, é ineficiente, e contém muitos erros no que diz respeito à transmissão ao nosso sistema de ERP. Precisamos de novas soluções para o futuro. Nossa idéia seria a de uma conexão direta com o sistema de ERP de nossos fornecedores. Quando nós falamos com nossos fornecedores, nós notamos que eles gostariam de uma comunicação mais simples com "um só sistema". Como retorno, nós receberemos dados que serão diretamente transferidos para o nosso sistema. Sendo assim, isso não seria mais um esforço manual lento, e o fax não seria mais necessário.